A cada dia que passa está mais difícil para um criminoso esconder
vestígios da polícia, pode ser o fim dos homicídios sem solução.
Mesmo que o assassino lave cuidadosamente o local do crime ou que
tenha se passado até seis anos, é possível identificar os mínimos
vestígios de sangue em praticamente qualquer tipo de superfície, mesmo
as lisas como os azulejos.
O responsável por esse avanço é o Luminol,
que é um produto químico especial capaz de fazer aparecer traços de
sangue até então invisíveis a olho nu, se tornando um grande aliado dos
investigadores para revelar cenas ocultas de um crime. O processo começa
pelo reconhecimento do local onde se passou o crime, o Luminol então é
aplicado com borrifadores especiais nas possíveis áreas onde pode haver
resquícios sanguíneos.
A reação acontece quando as moléculas do Luminol entram em contato
com o sangue. As partículas de ferro existentes na hemoglobina (uma
proteína do sangue) se acendem gerando uma intensa luz azul que pode ser
vista em um local escuro ou no momento em que se apaga a luz do
ambiente. Assim que a substância se mistura à hemoglobina, bastam apenas
5 (cinco) segundos para a luz radiante se tornar visível. A sua
utilização é muito importante, pois a partir das manchas de sangue
pode-se sugerir uma dinâmica do que teria acontecido e assim solucionar o
crime.Com a ajuda do Luminol, os pesquisadores conseguem detectar até
traços de DNA que permitem o reconhecimento da vítima e do culpado. O
processo químico responsável por essa façanha é chamado de
quimiluminescência, fenômeno similar ao que faz vaga-lumes e bastões
luminosos brilharem.
Segundo os pesquisadores responsáveis pela elaboração do Luminol, é
praticamente impossível alguém limpar o sangue de uma forma que o
Luminol não consiga identificá-lo. Por exemplo, em uma pia completamente
branca que seja lavada várias vezes com fortes produtos de limpeza
(água sanitária), mesmo assim a substância encontrará indícios quando
tiver sangue.
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