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22 de out. de 2013

Precipitação de Sais Insolúveis

 
Para quem já sofreu de uma das piores dores do mundo, a famosa cólica de rins, seria interessante saber como se formam os cálculos renais. Saiba que este problema que afeta boa parte da população tem sua explicação na composição química das pedras encontradas em rins afetados.
Nosso sistema urinário excreta de forma contínua e diária as substâncias químicas fosfato de cálcio e oxalato de cálcio. O problema surge quando nossa urina fica saturada e passa a não excretar corretamente tais substâncias. As pedras aparecem como resposta ao acúmulo de fosfato e oxalato de cálcio nos rins.

O aparecimento de cálculos renais é um processo natural de precipitação de sais insolúveis. O processo é lento e demora cerca de dois a três anos para a formação de um cálculo renal.

Para evitar a cristalização dos sais oxalato e fosfato de cálcio, é recomendável a ingestão de 2 litros de água diariamente.


26 de jun. de 2013

Formação de Sais em Reações de Neutralização

A volumetria de neutralização pode ser utilizada para determinação de fórmulas químicas. Segundo as equações:
NaOH  +  HCl  →  NaCl  +  H2O Mg(OH)2  +  2HCl  →   MgCl2  +  2H2O Al(OH)+  3HCl   →   AlCl3  + 3H2O
Observa-se que base e ácido reagem dando origem ao sal na proporção estequiométrica de:
1 mol de NaOH                   1 mol de HCl                       1 mol de NaCl 1 mol de Mg(OH)2              2 mols de HCl                     1 mol de MgCl2 1 mol de Al(OH)3                3 mols de HCl                     1 mol de AlCl3

Procedimento Experimental

  • A. Titula-se 6 ml (6.10-4 mols; 2,4.10-2  g) de NaOH (0,1M) com HCl (0,1M), utilizando fenoftaleína como indicador até o desaparecimento da coloração rósea. Observa-se o volume, a massa e o número de mols do ácido consumido para neutralização completa da base e formação do sal.
  • B. Titula-se 6 ml (6.10-4 mols; 3,49.10-2 g) de Mg(OH)2 (0,1M) com HCl (0,1M) de maneira idêntica a anterior. Observa-se o volume, a massa e o número de mols do ácido gasto na neutralização total da base e formação do sal.
  • C. Titula-se 6 ml (6.10-4 mols; 4.67.10-2 g) de Al(OH)3 (0,1M) de modo idêntico aos procedimentos realizados anteriormente. Observa-se o volume, a massa e o número de mols do ácido consumido para neutralização da base e produção do sal.
OBS. O hidróxido de magnésio, Mg(OH)2, deve ser titulado por volumetria indireta, segundo HARRIS, 1999, não sendo este método de análise considerado neste texto.

Dados de procedimento
Experimento
A
B
C
Massa em gramas da BASE titulada
2,4.10-2
3,49.10-2
4.,67.10-2
Volume me ml da BASE titulada
6
6
6
Nº de mols titulados da BASE
6.10-4
6.10-4
6.10-4
Massa em gramas consumida do ÁCIDO
2,19.10-2
4,38.10-2
6,57.10-2
Volume em ml consumido do ÁCIDO
6
12
18
Nº de mols gasto do ÁCIDO
6.10-4
1,2.10-3
1,8.10-3
Concentração do ÁCIDO e da BASE em móis/litro
0,1
0,1
0,1
Proporção entre ÁCIDO e BASE referente ao nº de mols
1:1
2:1
3:1
SAL produzido
NaCl
MgCl2
AlCl3
Número de ligações feitas pelo METAL
1
2
3

Fonte:  http://www.infoescola.com/quimica/formacao-de-sais-em-reacoes-de-neutralizacao/

31 de mai. de 2013

Cloreto de Prata

O cloreto de prata (AgCl) consiste em um importante sal da química inorgânica, e apresenta em sua estrutura um cátion, derivado do elemento químico prata,  e um ânion, derivado do elemento químico cloro, monovalentes. Existe como um sólido branco cristalino. Sua molécula é formada a partir de uma forte ligação de natureza iônica, o que faz com que o sal seja conhecido no laboratório por sua insolubilidade em água e fotossensibilidade quando sólido. Ainda com base em seu comportamento físico, produz prata metálica (Ag) e libera gás cloro (Cl2) quando aquecido ou sob iluminação, de acordo com a equação abaixo:
O AgCl possui diversas aplicações, sendo que atualmente “é utilizado na confecção de papel fotográfico, visto que reage com fótons para formar imagens, seu eletrodo é muito utilizado na eletroquímica, tem sido usado como antídoto para envenenamento por mercúrio (Hg) e na fabricação de vidros coloridos, nas cores amarela, âmbar e marrom. O AgCl possui também ação antimicrobiana, sendo por isso também utilizado em materiais cirúrgicos e materiais para tratamento de feridas.”1
Laboratorialmente, a síntese do cloreto de prata a partir do cloreto de sódio (NaCl) e nitrato de prata (AgNO3) presta-se muito bem didaticamente para a compreensão de uma reação química, que é um sistema no qual há alteração da natureza da matéria entre os envolvidos. Nesta reação, na qual os dois sais utilizados são comumente encontrados em um laboratório de química, parte-se de duas soluções verdadeiras, visto que ambos são hidrossolúveis. Entretanto, quando em contato em sua forma aquosa, tais sais irão formar um composto químico de natureza diferente, de baixíssima hidrossolubilidade, turvando completamente o meio de reação, em um aspecto muito diferente do inicial.
Partindo-se de 1g de AgNO3, de modo que a estequiometria da reação seja estabelecida, será necessária uma massa de NaCl de 0,34g. Ambas devem ser inicialmente hidrossolubilizadas, em qualquer concentração, para que a reação ocorra em meio aquoso. Dessa forma, teremos um precipitado de AgCl, o qual pode então ser filtrado e ter sua massa medida, após evaporação da água residual. De acordo com a equação abaixo, pode-se notar que sua massa teórica esperada é 0,84g, a qual, devido à impureza dos reagentes e a outros fatores, experimentalmente raramente é obtida, podendo-se também calcular na sequência o rendimento da reação.
Na primeira linha de valores é mostrado os pesos moleculares de cada um dos sais, e na segunda, a massa necessária de NaCl e a massa esperada de AgCl, apartir de 1g de AgNO3. Laboratorialmente, logo após a reação deve-se proceder pelo armazenamento do sólido produzido em frasco âmbar devido a sua alta fotossensibilidade, a qual evidencia-se pelo rápido escurecimento, devido a liberação de Cl2 e conseqüente formação de prata metálica.

30 de mai. de 2013

Definição de Química Inorgânica

Inorgânica é a parte da química que estuda, em geral, as substâncias da natureza que não contém carbono.
Das substâncias existentes em todo o mundo 95%, aproximadamente, são de materiais inorgânicos.
Assim como você experimenta uma determinada fruta e a classifica em ácida, doce, amarga, essa parte da química classifica as substâncias e as subdivide em grupos distintos. Essa característica das frutas de apresentarem determinado sabor, diz respeito à sua classe inorgânica pertencente. Várias frutas, como o limão, por exemplo, são cítricas, ou seja, possuem em sua composição o ácido cítrico, sendo assim, se classificam como ácidas.
A química inorgânica apresenta suas substâncias classificadas conforme características físicas e químicas, ou seja, com propriedades semelhantes, são as chamadas funções inorgânicas que são divididas em quatro grupos:

- Ácidos – Quando são dissolvidos em soluções aquosas sofrem ionização liberando o Cátion H+. Exemplo: ácido acético, ácido clorídrico.

- Bases – São substâncias que, quando colocadas em soluções aquosas, liberam o ânion OH- através da dissociação iônica. Este íon OH- também é chamado de hidróxido. Exemplo: Hidróxido de sódio (NaOH), Hidróxido de magnésio Mg(OH)2.

- Sais – Todo composto que, em solução aquosa, sofre dissociação e libera pelo menos um cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH-.
Exemplos: Dicromato de potássio (k2Cr2O7), sulfato de cobre (CuSO4).

-Óxidos – Os óxidos são compostos binários, ou seja, são substâncias formadas por dois tipos de elementos. Exemplo: Óxido de cálcio (CaO), dióxido de carbono (CO2). 

15 de mai. de 2013

Sulfatos

 
Os sulfatos são espécies químicas iônicas, de valência ou estado de oxidação 2-, que se originam a partir do ácido sulfúrico, tratando-se de um átomo de enxofre central ligado a quatro átomos de oxigênio por meio de ligações covalentes, de fórmula molecular SO42-. Dessa forma, o mais conhecido ácido do íon sulfato é o ácido sulfúrico (H2SO4), sendo também utilizada a denominação de óxido sulfúrico para os sulfatos. Apresentam importância que vai desde o laboratório, passa pela indústria e chega aos sistemas vivos.
A maioria dos sais de sulfatos é solúvel, exceções feitas ao sulfato de cálcio (CaSO4), sulfato de estrôncio (SrSO4) e sulfato de bário (BaSO4). Tal fato deve-se a elevada energia de ligação entre cátion e ânion, uma vez que o primeiro apresenta valência +2, e o segundo valência -2. Um importante conceito químico na averiguação da solubilidade de um composto está na equilibração das cargas elétricas, o que, quando ocorre, sugere insolubilidade do composto. Entretanto, este princípio apresenta um grande número de exceções, e somente pode ser usado para cátions e ânions de valência igual ou superior a dois.
No processo de solubilidade do sal de um sulfato está envolvido a sua dissociação aquosa, ou seja, a ligação química, de natureza iônica, existente entre o(s) átomo(s) metálico(s) (cátions) e o sulfato (ânion), que é quebrada, e o composto então é dissociado em seus íons; solubilizado. Entretanto, as ligações covalentes existentes entre o átomo de enxofre e os quatro átomos de oxigênio não apresentam interação com a água, de modo que permanecem intactas.
Abaixo pode ser compreendido o conceito da dissociação, no qual é apresentada a molécula de sulfato de sódio.
Dissociação do sulfato de cálcio.
Dissociação do sulfato de cálcio.
Pode ser percebido que as ligações iônicas interagem com a água, uma vez que são rompidas (ligações essas existentes entre os átomos de sódio e o sulfato), já as ligações covalentes existentes entre o átomo de enxofre e os átomos de oxigênio não interagem com a água, logo, não se rompem.
Entre os principais sais de sulfatos estão ao sulfato de alumínio (Al2(SO4)3) e o sulfato de cálcio (CaSO4). O primeiro é um “sal bastante solúvel em água, usado na purificação de águas das cidades, como mordente em tinturaria, na impermeabilização de tecidos e no curtimento de couros”1. O segundo é  “encontrado na natureza de forma anidra, denominada anidrita e na forma de dihidratado (CaSO4.2H2O), denominada gipsita, que pode originar, por aquecimento controlado, o hemihidratado, CaSO4.1/2H2O ou 2CaSO4.H2O), que é denominado gesso comum e tem a faculdade de absorver água, produzindo novamente o dihidrato, que é sólido. Forma, assim, um produto capaz de ser moldado e que se constitui na primeira massa plástica conhecida pelos químicos”.


15 de abr. de 2013

Classificação de Sais Inorgânicos

Um sal  é todo composto obtido a partir da reação química entre um ácido orgânico e uma base, a qual resultará em um sal orgânico (1), ou entre um ácido inorgânico e uma base, a qual resultará em um sal inorgânico (2). As reações de obtenção de sais, tanto de natureza orgânica ou inorgânica, recebem o nome de reações de neutralização.
  • (1) Ácido etanóico (ácido acético) reage com hidróxido de sódio e produz acetato de sódio (exemplo de sal orgânico) e água.
  • (2) Ácido clorídrico reage com hidróxido de sódio e produz cloreto de sódio (exemplo de sal inorgânico) e água.
Um sal também pode ser definido como toda substância que, em meio aquoso, se dissocia, liberando um cátion diferente de H+ e um ânion diferente de OH-, conforme pode ser visto abaixo na dissociação do sal cloreto de magnésio (MgCl2), que dá origem ao cátion Mg2+ e ao ânion cloreto (Cl-).
De acordo com seu comportamento experimental, um sal inorgânico pode ser classificado em:
  1. Sal neutro: composto resultante da reação de neutralização onde todos os hidrogênios ionizáveis do ácido foram neutralizados sem excesso pelas hidroxilas da base. Não apresentam H+ nem OH- em sua fórmula molecular. Por exemplo, temos o fluoreto de cálcio (CaF2) e o brometo de potássio (KBr).
  2. Sal ácido: composto resultante da reação de neutralização onde nem todos os hidrogênios ionizáveis do ácido foram neutralizados pelas hidroxilas da base. Apresentam H+ em sua fórmula molecular. São reconhecidos também por hidrogeno-sal; é formado por mais de um cátion. Por exemplo, temos o mono-hidrogeno sulfato de sódio (NaHSO4) e o bicarbonato de sódio (NaHCO3).
  3. Sal básico: composto resultante da reação de neutralização onde nem todas as hidroxilas dissociáveis da base foram neutralizadas pelos hidrogênios do ácido. Apresentam OH- em sua fórmula molecular. São reconhecidos também por hidróxi-sal; é formado por mais de um ânion. Por exemplo, temos o cloreto monobásico de alumínio (Al(OH)Cl2) e o fluoreto monobásico de cálcio (Ca(OH)F).
  4. Sal misto: composto que apresenta dois ânions diferentes, onde nenhum deles é OH-, ou dois cátions diferentes, onde nenhum deles é H+. Por exemplo, temos o sulfato de sódio e potássio (NaKSO4).
  5. Sal hidratado: apresentam moléculas de água dando configuração a seu retículo cristalino. O mais comum é o sulfato de cobre penta hidratado (CuSO4.5H2O), o qual apresenta coloração azul no estado sólido ou em meio aquoso devido às suas cinco moléculas de água de hidratação.

Fonte: http://www.infoescola.com/quimica/classificacao-de-sais-inorganicos/
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