Se acordássemos um dia e não existisse mais o astro que alegra nossas
manhãs? Todos sabem que o Sol não tem a função só de deixar nosso dia
mais bonito, iluminado e aquecido, ele cumpre com papéis vitais para nós
seres humanos e também para as plantas e animais. Ele participa do
processo de fotossíntese dos vegetais e sem esses seria difícil
sobreviver, uma vez que nossa alimentação ficaria comprometida.
O que vamos supor neste contexto pode assustar, mas está baseado em
estudos científicos. A morte do sol está prevista para daqui a uns 7
bilhões de anos, parece distante, contudo é um processo muito longo que
já teve início. É assim, aos poucos, que o astro solar vai perdendo
vida, veja como seria este lento processo:
Primeiro, é preciso saber como o sol (esfera gasosa) gera luz e calor, a
chamada fusão nuclear. Ela se inicia pela combinação entre átomos de
Hidrogênio para criar Hélio e emitir energia na forma de iluminação e
aquecimento. Mas será que essa reação (que não tem data de início) nunca
terá fim? Este é o ponto de discussão entre os estudiosos, segundo
eles, vai chegar um momento em que o gás Hélio será dominante e o
Hidrogênio será eliminado do núcleo solar, desta forma não ocorrerá mais
a fusão. O gás Hélio já produzido também será consumido e em poucos
milhões de anos ficará extinto no núcleo solar, e então acontecerá o fim
trágico do sol: ficará reduzido a uma estrela anã, sem brilho e sem
vida.
Mesmo se o sol sumisse de repente, seriam necessários alguns dias para
começarmos a sentir os efeitos mais drásticos. No primeiro momento
ficaríamos no escuro e somente após uma semana a Terra começaria a
gelar. Essa suposição está baseada na quantidade de calor já acumulada
na crosta Terrestre, falando de uma forma pejorativa, seria uma reserva
de energia para “situações de emergência”.
Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/a-morte-sol.htm
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