Composto químico sem fórmula exata, o ácido crômico é um conjunto de compostos formados pela acidificação que contêm ânions cromato e dicromato, ou pela dissolução de trióxido de cromo em ácido sulfúrico.
O ácido crômico é muito utilizado em processos de cromagem
(cobertura de metais com uma fina camada de cromo), e em vitrificação
de cerâmicas e vidros coloridos. É comum também sua utilização para
limpeza de materiais de vidro usados em laboratórios.
A cromagem serve para produzir acabamentos de alto polimento
duráveis, resistentes a manchas e para aumentar a resistência à corrosão
e à depreciação. O ácido crômico, além disso, é usado na produção de
dicromato de potássio e dicromato de amônio, ambos fortes agentes de
oxidação; produção de dióxido de crômico, para fabricação de fitas de
alta fidelidade de áudio, de dados e de vídeo e fabricação de outros
produtos químicos de crômio.
Uma das principais características do ácido crômico é sua capacidade
de se oxidar com vários tipos de compostos químicos, sendo assim, para
se evitar acidentes, deve ser evitado o contato desse ácido com matéria
orgânica, óleos, massas e outros materiais que também se oxidam
rapidamente.
O uso do ácido crômico deve ser feito de forma extremamente
responsável, visto que os isso traz sérios riscos à saúde humana,
podendo, por exemplo, causar câncer a quem manipula, danos genéticos
hereditários, fertilidade enfraquecida. Devido ao seu alto teor de
toxidade, a inalação desse produto pode causar queimaduras no sistema respiratório
e até causar ulcerações nas mucosas do nariz, a exposição repetida e
prolongada pode conduzir à perfuração do septo nasal. Em seu estado seco
ou úmido é corrosivo para os olhos e a pele, causando queimaduras
graves. Uma vez ingerido, há a possibilidade de ocasionar úlceras
externas ou inflamações, bem como queimaduras no trato digestivo. Os
sais solúveis de cromo são absorvidos pelo corpo logo após o contato
direto com a pele e membranas mucosas, e isso pode desencadear um
envenenamento sistêmico e consequentes danos aos rins e ao fígado.
Os derivados de cromo são geralmente nocivos ao meio aquático, devido à presença de matéria orgânica disponível em tal ambiente.
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