O metal chumbo
apresenta um grande número de aplicabilidades, destacando-se a
fabricação de forros para cabos, sua utilização como elemento de
construção civil,
pigmentos, soldas suaves e munições. Têm-se desenvolvido compostos
organoplúmbicos para aplicações como catalisadores na fabricação de
espumas de poliuretano, como tóxico para as pinturas navais com a
finalidade de inibir a incrustação nos cascos, agentes biocidas contra
as bactérias gram-positivas, proteção da madeira contra o ataque das
brocas e fungos marinhos, preservadores para o algodão contra a
decomposição e do mofo, agentes moluscicidas, agentes anti-helmínticos,
agentes redutores do desgaste nos lubrificantes e inibidores da corrosão
do aço, entre outras.
Graças a sua excelente
resistência à corrosão, o chumbo encontra muitas aplicações na
indústria de construção e, principalmente, na indústria química.
É resistente ao ataque de muitos ácidos, porque forma seu próprio
revestimento protetor de óxido. Como consequência, o chumbo é muito
utilizado na fabricação e manejo do ácido sulfúrico, por exemplo.
Durante muito tempo se tem empregado
o chumbo como manta protetora para os aparelhos de raios-X. Em virtude
das aplicações cada vez mais intensas da energia atômica, torna-se cada
vez mais importante as aplicações do chumbo como blindagem contra a
radiação. Sua utilização como forro para cabos de telefone e de
televisão segue sendo uma forma de emprego adequada para o chumbo. A
ductilidade única do chumbo o torna particularmente apropriado para esta
aplicação, porque pode ser estirado para formar um revestimento
contínuo em torno dos condutores internos.
Entretanto, “o chumbo, (do latim plumbum) é um elemento
químico de símbolo Pb, número atômico 82 (82 prótons e 82 elétrons), com
massa atômica igual a 207,2 u.m.a., pertencente ao grupo 14 da classificação periódica dos elementos químicos”, é um metal pesado.
Muitas definições ainda são encontradas para o termo “metal pesado”.
De modo sucinto, “o adjetivo ‘pesado’ é literal, resultado de esses
materiais serem mais densos – isto é, seus átomos ficam mais próximos
uns dos outros. Para ter uma ideia, 1 centímetro cúbico de um metal
considerado leve, como o magnésio, pesa 1,7 grama. Já 1 centímetro
cúbico de qualquer metal pesado tem pelo menos 6 gramas. E onde entram
os riscos para a saúde? Em contato com o organismo, esses metais acabam
atraindo para si dois elementos essenciais do corpo: proteínas e
enzimas. Eventualmente eles se unem a algumas delas, impedindo que
funcionem – o que pode levar até à morte. ‘Os metais pesados também se
ligam às paredes celulares, dificultando o transporte de nutrientes’,
diz o químico Jorge Masini, da USP. Mesmo assim, o organismo também tem
necessidade de pequenas quantidades de alguns desses metais. É o caso do
cobre, que nos ajuda a absorver vitamina C. Em concentrações altas,
porém, os mesmos metais são tóxicos”.
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