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9 de ago. de 2013

Qual a Diferença Entre Fenômenos Químicos e Fisícos?

Define-se fenômeno toda alteração que ocorre na matéria, como exemplo temos: solidificação da água, alimentos em degradação, papel em combustão, etc. Mas qual seria a diferença entre fenômeno físico e químico?
Um fenômeno físico não altera a composição da matéria, ou seja, aconteça o que for a matéria será a mesma.

As mudanças de estado físico são ótimas demonstrações. Quando um sólido passa para o estado líquido: um cubo de gelo derretendo, ele modifica sua forma e aparência, portanto dizemos que sua estrutura física passou por alterações. Mas sua composição vai deixar de ser água (H2O)? Não, sua estrutura química será a mesma.

Já nos fenômenos químicos, a alteração ocorre na natureza da matéria.

As modificações nesse caso, também se estendem à forma física da matéria. Podemos perceber as alterações visualmente, elas são indicadas por diversas mudanças, veja algumas:

Surgem chamas: nesse caso se trata de reações de combustão, um exemplo é a queima da madeira. O fogo deixa o objeto queimado com modificações em sua estrutura física (diminui o tamanho, em razão da perda de massa) e química (aparecimento do carvão).

Mudança na cor: o contato de soluções básicas com soluções ácidas é identificado por indicadores ácido-base. Essa afirmação pode ser comprovada através de reações de titulação, onde soluções básicas são adicionadas em soluções ácidas para se verificar o pH. A mudança na coloração da solução ácida ocorre em razão da presença do indicador ácido-base fenolftaleína. 

4 de jun. de 2013

Diferença Entre Fluorescente e Fosforescente

 
A fluorescência e a fosforescência são tipos de luminescência, ou seja, de emissões de radiações, que podem ser visíveis ou não e que ocorrem sem a necessidade de temperaturas elevadas, podendo ser, por exemplo, resultado da absorção de energia da luz.
  • Fluorescente: uma substância assim absorve energia da luz fornecida por determinada fonte e emite radiação visível, porém, quando o fornecimento de energia acaba, a emissão da radiação para imediatamente.
O nome desse fenômeno veio do fato de que ele foi observado em um mineral denominado fluorita.
Exemplos:
* Placas de trânsito quando recebem a luz dos faróis dos automóveis;
* Faixas nos uniformes de motoboys, de garis e de outros trabalhadores;
* Lâmpada fluorescente – ela é revestida internamente por um material fluorescente à base de fósforo, assim, quando ocorre a descarga elétrica, essa substância é excitada com a radiação ultravioleta (invisível ao olho humano), produzindo luz visível. No momento em que a lâmpada é desligada, a emissão de energia para.
Exemplos de substâncias fluorescentes em lâmpadas e em faixas de uniformes
  • Fosforescente: Da mesma forma que ocorre na fluorescência, na fosforescência, uma substância emite radiação visível porque absorve energia da luz fornecida por determinada fonte. Entretanto, nesse caso, mesmo depois que o fornecimento de energia parou, a substância fosforescente continua por algum tempo emitindo luz visível. Esse tempo pode variar desde frações de segundos até dias.
Esse fenômeno recebeu esse nome porque o elemento fósforo e outros materiais são usados em objetos feitos para brilharem no escuro.
Exemplos:
* Algumas tomadas elétricas e interruptores são feitos de um plástico que recebe a adição de substâncias fosforescentes;
* Ponteiros do relógio de pulso;
Ponteiros de relógio fosforescente
* Pulseirinhas coloridas usadas em festas;
* Objetos autocolantes colocados para decoração nas paredes, principalmente em quartos de crianças, como estrelinhas e planetas feitos de sulfeto de zinco.
Mas e os vaga-lumes e as águas-vivas, como a noctiluca, que são capazes de produzir luz? No caso deles é fluorescência ou fosforescência?
No vaga-lume e na água-viva, temos exemplos de bioluminescência
Nem um nem outro, mas sim bioluminescência. Nesse fenômeno ocorre uma reação química em que a energia química é transformada em energia luminosa e o organismo vivo produz e emite luz fria (ao contrário das lâmpadas incandescentes que produzem calor).
No caso dos vaga-lumes e águas-vivas noctilucas, a produção de luz está principalmente na reação em que uma enzima denominada luciferase oxida o substrato da proteína luciferina, consumindo uma molécula de ATP. A molécula de luciferina, agora excitada energeticamente, libera essa energia química na forma de energia luminosa.
Nos três casos (fluorescência, fosforescência e bioluminescência), a luz é fria, produzindo muito pouco calor. No entanto, enquanto na fluorescência e na fosforescência a energia luminosa é absorvida de outra fonte e depois liberada; na bioluminescência a luz é produzida por um processo químico independentemente de outra fonte de luz.

24 de mai. de 2013

Diferença Entre Desodorante , Antitranspirantes e Antiperspirantes

Nas prateleiras dos supermercados e farmácias existem uma infinidade de produtos destinados a resolver o problema do mau cheiro do suor em nosso corpo, principalmente, na região das axilas. Existem desodorantes, antitranspirantes e antiperspirantes, sendo que ainda tem mais opções, tais como em creme, aerosol, spray e roll-on. Como escolher o que é melhor para o seu caso?
Bom, se você é uma pessoa que não transpira muito e quer apenas diminuir o odor desagradável, um desodorante pode resolver os seus problemas. A finalidade do desodorante, como o próprio nome diz, é desodorizar, ou seja, acabar com o odor.
Isso é interessante quando nós passamos a conhecer a constituição de nosso suor. Na realidade, ele tem uma função importantíssima, que envolve manter a temperatura corporal, porque quando ele evapora, o corpo é resfriado, ele também mantém a pele hidratada e  elimina metabólitos. Além disso, ele não possui cheiro, pois é praticamente água (99%), o restante são íons como potássio, cloreto, sódio, amônio, ácidos carboxílicos de baixa massa molar, ureia e outros componentes. No entanto, em nossa pele, existem bactérias que decompõem algumas substâncias do suor, produzindo outras de odor desagradável, principalmente ácidos carboxílicos.
Sabendo disso, o desodorante possui substâncias químicas, principalmente o triclosan, cuja fórmula estrutural está representada abaixo, que são capazes de inibir o crescimento das bactérias na pele, mascarando assim o cheiro ruim.
Fórmula do triclosan, componente ativo da maioria dos desodorantes
Os desodorantes podem também apresentar outros componentes, como álcool e essências. Por isso, a exposição ao sol da axila com desodorante (ou com qualquer produto que contenha álcool) pode provocar manchas e o escurecimento da pele.
Agora, se você transpira bastante e gostaria de além de acabar com o mau cheiro também eliminar aquela sensação desagradável e incômoda do suor, a saída é o uso de antitranspirantes. Os antitranspirantes funcionam como inibidores da transpiração e mantêm o corpo relativamente seco. A mesma função têm os antiperspirantes, pois a palavra “perspirar” significa “transpirar insensivelmente em toda a superfície”.
Assim, nem todos os desodorantes têm ação antitranspirante, mas a maioria dos antitranspirantes tem também ação desodorante, porque eles também contêm substância que mascaram o odor.
Desodorante antiperspirante sendo aplicado
O principal componente ativo dos antitranspirantes é o cloridrato de alumínio, cujos cátions Al3+ coagulam as proteínas, formando estruturas bloqueadoras que provocam o fechamento dos dutos das glândulas sudoríparas, reduzindo a produção do suor. Por causa disso, existe o risco de obstrução dos poros e inflamação da glândula. Algumas pessoas podem apresentar ainda irritação a componentes derivados do alumínio.
Recentemente, informações têm sido divulgadas dizendo que esses sais de alumínio e seus derivados usados em antitranspirantes estariam causando câncer de mama nas mulheres. A explicação que seria dada para isso é que o alumínio pode ser absorvido pelo organismo e se acumular.
Porém, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou um Parecer Técnico sobre o Uso de Antitranspirantes e sua Relação com Câncer de Mama, indicando que até o presente momento ainda não foram apresentadas provas e dados capazes de confirmar essa relação. Mas, pesquisas nessa área continuam a ser feitas.
Agora, quanto ao tipo mais adequado para cada pele, necessidade e gosto, veja as dicas abaixo:
1. Creme: É o que mais hidrata a pele, por isso, se você depila as axilas com lâmina, essa é a melhor opção;
2. Roll-on: Esse tipo de desodorante não é muito indicado por ter contato direto com a pele, podendo ser contaminado;
3. Spray: No caso de desodorante ou antitranspirantes spray, eles se apresentam na forma líquida podendo causar ardência na pele;
4. Aerosol: É o que seca mais rapidamente de todos, mas, além de poder causar irritação na pele, manchas nas roupas, o líquido dele vem sob forte pressão combinado com gases. Aí que mora o maior perigo: temos de tomar cuidado para que o desodorante ou antitranspirante em aerosol spray que compremos não contenha os gases CFCs (clorofluorcarbonos), pois eles são gases poluidores que agravam o problema do efeito estufa e do aquecimento global.
Uma informação importante também é que se usarmos substâncias básicas como o leite de magnésia e talcos com bicarbonato de sódio, isso provocará a morte das bactérias e também acabará com o mau cheiro nas axilas.
 
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