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23 de set. de 2013

Elementos Cisurânicos e Transurânicos

A tabela periódica  dos elementos possui muitas divisões para ajudar a classificar os elementos que estão compreendidos nela e para isso foi desenvolvida a separação para os elementos que são naturais (cisurânicos) e os artificiais (transurânicos).

Elementos Cisurânicos

São todos os elementos cujo número atômico é inferior ao 92, ou seja, as que antecedem o uranio. Sendo todos elementos naturais, encontrados na superfície terrestre.
Com exceção dos quatros seguintes, que são artificiais:
  • Tecnécio (43)
  • Promécio (61)
  • Astato (85)
  • Frâncio (87)

Elementos Trasurânicos

Os elementos transurânicos são os elementos que possuem numero atômico maior que 92, ou seja, aqueles que vêm após o urânio na tabela periódica, geralmente possuem meia vida curta e são instáveis, sendo elementos artificiais.
São obtidos em laboratórios por meio de fusão ou colisão, quando se bombardeiam núcleos de outros elementos com nêutrons, fazendo com que os mesmos se desintegrem e gerando novos elementos, mas estes por vez são muito instáveis, pois possuem uma grande quantidade de energia, nêutrons e prótons em seu núcleo.  Dependendo do elemento, duram menos que um segundo, se desintegrando novamente e gerando outros elemento de núcleo mais estável e menor.
São reconhecidos pela IUPAC (União Internacional da Química Pura e Aplicada) somente os elementos até o numero atômico 111, mesmo havendo relatos de elementos descobertos de numero atômico 112, 113, 114, 115, 116 e 118.
Representação de uma reação de fusão onde se obtém elementos artificiais, onde o uranio (U) é bombardeado com um feixe de nêutrons, produzindo partícula beta e se transformando em netúnio (Np), o qual por sua vez é instável e se transforma novamente, mas em plutônio (Pu) e juntamente liberando partículas betas.

24 de abr. de 2013

Actinídeos



São chamados de actinídeos o conjunto ou série de elementos localizados na Tabela Periódica com números atômicos que vão do actínio (Z = 89) ao laurêncio (Z = 103). O nome desse conjunto deve-se ao primeiro elemento dessa sequencia, o actínio, sendo que os componentes desta série também são chamados de actinóides. Os actinídeos formam ao todo um grupo de 15 elementos, e juntamente com os lantanídeos, são conhecidos como metais de transição interna, compondo o bloco “f” da Tabela Periódica.
Na organização da tabela, estes elementos ficam posicionados em um conjunto à parte, ao lado dos lantanídeos, permitindo uma disposição mais racional, melhor distribuída. Algumas tabelas periódicas situam estes elementos entre o rádio  (Ra) e o rutherfórdio (Rf) formando uma versão mais alongada desta.
A razão de estarem agrupados em um conjunto específico baseia-se no fato de suas duas camadas eletrônicas exteriores estarem estruturadas igualmente, de modo que as diferenças residem apenas no número de elétrons da terceira camada desde o exterior, pelo que, em grande parte, têm o mesmo comportamento químico. Desse fenômeno nasce a grande afinidade entre as propriedades químicas da série.
Dentro deste grupo temos elementos essenciais ao processo de obtenção de energia atômica, com destaque para o urânio 235 e o plutônio 239, matérias-primas do combustível utilizado nas centrais nucleares em reações de fissão nuclear.
Os actinídeos podem ainda ser divididos em elementos naturais, ou seja, que estão disponíveis na natureza e ainda nos chamados elementos transurânicos, que, devido à sua grande instabilidade, são obtidos apenas por meio de processos radioativos. São eles:
elementos naturais:
  • 89 - actínio (Ac)
  • 90 - tório (Th)
  • 91 - protactínio (Pa)
  • 92 - urânio (U)
elementos transurânicos:
  • 93 - netúnio (Np)
  • 94 - plutônio (Pu)
  • 95 - amerício (Am)
  • 96 - cúrio (Cm)
  • 97 - berquélio (Bk)
  • 98 - califórnio (Cf)
  • 99 - einstéinio (Es)
  • 100 - férmio (Fm)
  • 101 - mendelévio (Md)
  • 102 - nobélio (No)
  • 103 - laurêncio (Lw)
Todos os actinídeos são radioativos, ou seja, emitem radiações de modo espontâneo e se desintegram para dar origem a outros elementos mais estáveis, de menor peso e números atômicos menores. A desintegração radioativa é o fenômeno responsável pelo fato de que a maior parte dos actinídeos não estarem disponíveis em estado natural. O tório e o urânio existem na natureza porque são produtos da desintegração de elementos transurânicos, além de terem meias-vidas relativamente longas. Quanto mais instável um elemento, mais frequente será sua emissão de radiação, portanto, mais rápida sua desintegração. É chamada de “meia-vida” o tempo necessário para a carga radioativa do elemento se reduza à metade, e seu valor varia de milhares de anos a poucos segundos. Os estudos do desenvolvimento destes elementos possibilitaram a síntese de outros elementos de transição, os chamados transactinídeos, que se iniciam a partir do número atômico 104.

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