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7 de out. de 2013
Vídeo Aula #103: Eletroquímica - Pilhas
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25 de set. de 2013
Pilhas e Baterias
O processo químico de troca de elétrons, conhecido como oxirredução, é responsável pelo funcionamento e propriedades das pilhas e baterias de nosso cotidiano. “No
dia-a-dia usamos os termos pilha e bateria indistintamente. Pilha é um
dispositivo constituído unicamente de dois eletrodos e um eletrólito,
arranjados de maneira a produzir energia elétrica. Bateria é um conjunto
de pilhas agrupadas em série ou paralelo, dependendo da exigência por
maior potencial ou corrente.”
Desse
modo, o processo eletrolítico envolvido em uma pilha ou em uma bateria é
o mesmo, e trata de uma troca de elétrons entre duas espécies, um
agente oxidante e um agente redutor. Por exemplo, no caso da pilha
alcalina tem-se uma barra de manganês metálico eletroliticamente puro,
imerso numa pasta de hidróxido de zinco. Dela são conhecidos os respectivos potenciais-padrão de redução, conforme as equações abaixo:
Mn2+ + 2e → Mn0 E0 = -1,18V
Zn2+ + 2e → Zn0 E0 = -0,76V
Inicialmente, ambas as equações apresentam uma redução
(recebimento de elétrons). Para se chegar ao potencial gerado pela
pilha, deve-se inverter a equação de menor valor, independentemente de
sua natureza, invertendo-se assim o sinal matemático da mesma, de modo a chegar-se a:
Mn0 → Mn2+ + 2e E0 = +1,18V
Zn2+ + 2e → Zn0 E0 = -0,76V
Ao se somar os potenciais de oxidação (primeira equação) e de redução
(segunda equação), chega-se o potencial gerado pela pilha na associação
dos dois metais. No caso, a pilha possui um potencial de +0,42 volts.
Ao se associar, em série ou paralelo, conjuntos individuais dessa duplas
de metais, aumentando o potencial referido potencial individualmente,
formamos uma bateria.
A função primária de uma pilha é converter energia química em energia
elétrica, por meio de uma reação espontânea de troca de elétrons entre
duas espécies (eletrodos), geralmente metálicas. Forma-se um eletrodo no
momento em que se tem um fragmento metálico imerso em uma solução de
seus íons. No caso, pode-se denominar esse dispositivo de pilha
galvânica, pilha elétrica ou ainda simplesmente pilha.
Particularmente em relação às baterias, percebe-se atualmente uma
maior preocupação ambiental com o seu descarte, ainda problemático e
altamente agressivo ao meio ambiente. Por exemplo, “baterias de hidreto
metálico/óxido de níquel e as de íons lítio representam um risco
ambiental muito menor do que as de níquel/cádmio. Apesar disso, das 5
milhões de baterias de telefones celulares existentes no Brasil em 1999,
80% ainda eram de níquel/cádmio; apenas 18% eram de hidreto
metálico/óxido de níquel e 2% de íons lítio.”. Atualmente, as pilhas e baterias de íons de lítio dominam o mercado.
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9 de set. de 2013
Eletrólise
É conhecido pelo nome de eletrólise todo o processo químico não espontâneo provocado por uma corrente elétrica
proveniente de um gerador (mais especificamente, uma pilha). A palavra
eletrólise é a combinação de dois termos gregos: “elektró”
(eletricidade) e “lisis” (solução), unidas para se referir a uma reação
ocorrida por meio de energia elétrica. Algumas reações químicas
acontecem apenas quando fornecemos energia na forma de eletricidade,
enquanto outras geram eletricidade no momento em que ocorrem. Trata-se
de um processo químico inverso ao da pilha, que é espontâneo e
transforma energia química em elétrica.
O processo eletrolítico se dá a partir do fornecimento de energia vindo de uma pilha, que serve de gerador. Com isso, ocorre a descarga de íons, onde ocorre uma perda de carga por parte de cátions e ânions. Consequentemente, os cátions irão receber elétrons, sofrendo redução, enquanto que os ânions irão ceder elétrons, sofrendo oxidação. Tais reações ocorrem entre dois ou mais eletrodos mergulhados em uma solução condutora, onde será estabelecida uma diferença de potencial elétrico.
As substâncias iônicas conduzem corrente elétrica quando fundidas ou em
soluções aquosas, e a condução de corrente elétrica se dá pela formação
de substâncias nos eletrodos. Vale lembrar que a denominação “solução
eletrolítica”, empregada para designar qualquer solução aquosa condutora
de eletricidade, deriva justamente desse processo.
As das formas comuns de eletrólise são a eletrólise ígnea e a eletrólise aquosa: na eletrólise ígnea, não há presença de água, e a passagem da corrente elétrica acontece em uma substância
iônica no estado de fusão (liquefeita ou fundida). É um tipo de reação
muito utilizado na indústria, principalmente para a produção de metais,
como por exemplo o alumínio a partir da bauxita (minério de alumínio).
Já a eletrólise aquosa se dá com a passagem elétrica através de um
líquido condutor. Neste tipo, apenas um dos cátions e um dos ânions são
participantes. É na eletrólise do cloreto de sódio em meio aquoso que são produzidos a soda cáustica (NaOH), o gás hidrogênio (H2) e o gás cloro (Cl2).
A eletrólise encontra grande utilidade na indústria química, como na produção de metais como o alumínio, o cloro, magnésio, potássio,
etc. Por meio dela é possível isolar algumas substâncias fundamentais
para muitos meios de produção, como o hidróxido de sódio (soda cáustica)
e peróxido de hidrogênio (água oxigenada), além da deposição de finas películas de metais sobre peças metálicas ou plásticas, numa técnica conhecida como galvanização. Além disso, é um processo que purifica e protege (como revestimento) vários metais.
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30 de ago. de 2013
29 de ago. de 2013
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26 de ago. de 2013
21 de mai. de 2013
Galvanização
A galvanização é o processo de revestimento de um metal
por outro a fim de protegê-lo contra a corrosão ou melhorar sua
aparência. Trata-se de um processo de revestimento de superfícies por
meio da eletrólise
onde o metal a ser revestido funciona como cátodo e o metal que irá
revestir a peça funciona como o ânodo (também pode ser utilizado como
ânodo algum material inerte). A solução eletrolítica deve conter um sal
composto por cátions do metal que se deseja revestir a peça. O controle
da espessura da camada a ser depositada pelo processo de
eletrogalvanização é feito por meio de modelos matemáticos.
O
revestimento de superfícies metálicas também pode ocorrer por meio da
imersão do metal que se quer revestir no metal fundido que irá
revesti-lo. No entanto, o processo eletrolítico permite melhor cobertura
(mais homogênea), embora ambas sejam igualmente utilizadas. Nesse
processo, de imersão, o controle da espessura do revestimento se dá pela
velocidade
com que a peça passa pelo banho metálico, a temperatura do forno do
metal de revestimento, e da aplicação de um jato de nitrogênio ao final
do processo.
Podem ser usados diferentes metais para o revestimento de uma peça. Ao processo de revestimento por cromo, por exemplo, dá-se o nome de “cromagem” ou “cromação”; se o revestimento for de níquel, dá-se o nome de “niquelagem” ou “niquelação”. E ainda temos o zinco,
o estanho, o magnésio, o ouro, o cobre, a prata e etc.. Cada metal de
revestimento pode conferir características diferentes ao material
galvanizado de acordo com suas propriedades, como maior ou menor
condutividade, ou ainda resistência a temperaturas extremas.
O revestimento de finas lâminas de aço com o metal estanho tem como produto as chamadas “folhas de flandres”
utilizadas na fabricação de latas para armazenar diversos produtos como
conservas, óleos e etc. O estanho é utilizado para esta aplicação
porque é um metal que apresenta maior resistência à oxidação
em contato com a água, geralmente presente nestes produtos. O processo
de revestimento do aço por estanho é geralmente realizado por imersão.
No caso do ferro, a proteção contra corrosão mais comum é feita pela
deposição de zinco metálico. O zinco possui a característica de oxidar
mais rápido que o ferro. Assim, se em uma placa de ferro galvanizado1
ocorrer uma rachadura ou desplacamento, deixando o ferro exposto, o
zinco irá oxidar mais rápido que o ferro. Então, enquanto houver zinco, o
ferro não será oxidado.
1Geralmente chama-se de “ferro galvanizado” o ferro revestido com zinco.
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