Para
muitos brasileiros, festa é sinônimo de cerveja. Diversão, sinônimo de porre.
Em alguns lugares criam-se festas de adoração à bebida alcoólica, tal como a
oktoberfest em Blumenau. No supermercado, qualquer criança pode sair com litros
de uma substância tóxica e entorpecente: etanol, a droga legal.
Na
produção de bebidas, tal como whiskey e vodka, as impurezas é que dão o sabor
diferencial.
Substratos
de batatas, milho, trigo e outras plantas podem ser usados na
produção do etanol por fermentação. Uma enzima, a diastase (ou
maltase), converte o amido em açúcares e, então, a enzima se
converte-os em álcool.
O
etanol produzido por fermentação chega no máximo a 14% na
solução: acima desta concentração, o etanol destrói a enzimae a
fermentação pára.
O
etanol pode ser concentrado por destilação, mas ocorre a formação de um
azeótropo (mistura de ponto de ebulição constante) a 96% de etanol em água.
Portanto,
o etanol puro não pode ser obtido por destilação. A indústria utiliza agentes
desidratantes ou prepara o etanol sinteticamente, a partir de acetaldeído, que
é feito através do acetileno.
Quando
uma bebida alcoólica é ingerida, o etanol é absorvido no intestino delgado e
distribuído pelo corpo - sendo que mais etanol é encontrado no sangue e no
cérebro do que nos músculos e tecidos adiposos. O etanol é uma substância
tóxica, e o organismo inicia o processo de excreção desta substância tão logo
ela é consumida. Cerca de 90% é processado no fígado - a enzima álcool
desidrogenase converte etanol em acetaldeído, que também é uma substância
tóxica (responsável pela enxaqueca!). O aldeído é convertido a acetato, pela
enzima aldeído desidroxigenase.
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