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15 de mar. de 2013

Poluentes Radioativos

 
Entre os vários poluentes radiativos, um dos mais perigosos é o estrôncio 90, que, além de apresentar uma meia-vida relativamente alta, é um elemento metabolizado pelo organismo de forma semelhante ao cálcio. (Meia-vida é o intervalo de tempo no qual a metade de um conjunto de átomos radiativos perde a capacidade de emitir radiatividade.)
A meia-vida é bastante variável entre os elementos radiativos, como se pode observar nos exemplos abaixo:
• iodo 131 - 8 dias; iodo 129 - 10 milhões de anos; estrôncio 90 - 28 anos.
Como "imitador" do cálcio, o estrôncio 90 - que pode ser adquirido pela ingestão de leite e ovos contaminados - aloja-se nos ossos, próximo à medida. A radiatividade emitida pode alterar a atividade da medula óssea na produção de células sangüíneas, com o perigo de levar o indivíduo a uma forte anemia ou mesmo a adquirir leucemia.

O iodo radiativo (I129; I131), outro perigoso poluente, aloja-se em especial na tireóide, reduzindo-lhe a atividade, além de provocar processos de cancerização nessa glândula). Entende-se por que, depois do vazamento da usina nuclear de Chernobyl (na Ucrânia, república da então União Soviética), em abril de 1986, foi proibido o consumo de leite natural e de determinados legumes não só na área diretamente afetada, mas também em países vizinhos, como a Polônia e a Itália. Muitos europeus, para se defenderem da radiação, passaram a ingerir iodo comum juntamente com a água. Essa substância aloja-se na tireóide, "saturando-a" e diminuindo a possibilidade de concentração de iodo radiativo na glândula.

O perigo da radiatividade pôde ser tristemente comprovado no Brasil, em setembro de 1987. Uma bomba de césio (equipamento usado para tratamento de câncer), abandonada nas antigas instalações de uma clínica, no centro de Goiânia, foi aberta a golpes de marreta num ferro-velho. A fonte radiativa, uma pequena pastilha, com pó de césio 137, ficou exposta durante vários dias e foi intensamente manuseada, contaminando mais de duzentos pessoas. Cerca de vinte adoeceram gravemente algumas morreram. Muitas áreas da cidade ficaram contaminadas e várias casas tiveram até de ser demolidas.

Os elementos radiativos, entretanto, quando bem manipulados, podem ser muito úteis ao homem. Por exemplo, o césio 137 er o cobalto 60 são muito utilizados em tratamento de tumores cancerosos ou em bombas que se prestam à esterilização de insetos nocivos à agricultura.

17 de jun. de 2012

Experiência: Detectar Amido Nos Alimentos


Reagentes e Material necessário
Água de iodo.
Conta-gotas.

Procedimento Experimental
Com a ajuda do conta-gotas, adiciona umas gotas de água de iodo a uma amostra do alimento, onde pretendes identificar a presença de amido.
Observa. A formação de uma substância azul intenso indica a presença de amido.

Explicação
É possível detectar a presença de amido (branco), nomeadamente em alimentos, utilizando água de iodo.  A água de iodo é uma mistura de iodo molecular, I2, com um sal contendo iodeto, I-.
O I2 é pouco solúvel em água, mas na presença de I- ocorre a reação:
I2 + I- ----> I3-
que promove a sua dissolução.
Quando a água de iodo é adicionada a amido a reação anterior ocorre em sentido inverso libertando-se I2:
I2 + I- <---- I3-
O I2 reage com o amido e da reação entre os dois resulta um complexo de cor azul intensa.
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