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29 de abr. de 2013

Barômetro de Torricelli

 
Você tem idéia de como se faz para medir a pressão atmosférica? A partir desta necessidade um cientista italiano chamado Evangelista Torricelli (1608-1647) propôs um aparelho que permitia realizar a medição, e o melhor, sem precisar fazer centenas de cálculos. Esse aparelho ficou conhecido como Barômetro de Torricelli, e consiste num equipamento capaz de medir a pressão atmosférica.
 O barômetro é muito interessante, uma vez que se parece com um termômetro, mas se diferencia pela sua função. Enquanto um termômetro é usado para medir a temperatura do ambiente, o barômetro é empregado para determinar a pressão exercida pelo ar nesse ambiente.
Os procedimentos que levaram o físico à invenção do aparelho você confere a seguir:

1. Primeiro utilizou de um tubo capilar de 100 cm de comprimento fechado. Este tubo é aberto nas duas extremidades; para o experimento, Torricelli fechou uma delas;
2. Em seguida colocou mercúrio (Hg) no tubo capilar, note que este metal líquido também é usado em termômetros;
3. Torricelli posicionou o tubo capilar cheio de mercúrio na posição vertical dentro de um recipiente maior que também continha mercúrio;
4
. O mercúrio no interior do capilar escoou até os 76 cm da altura do tubo, daí você pode imaginar de onde veio o valor 760 mm Hg;

5. A extremidade aberta do tubo capilar permitiu a exposição à atmosfera (a responsável pelo mercúrio escoar só até 76 cm);
6. Torricelli, após realizar vários testes em diferentes altitudes, concluiu que a pressão atmosférica variava e a altura de mercúrio no tubo capilar também.
Veja a ilustração do Barômetro de Torricelli:


O barômetro funciona assim: a altura da coluna de mercúrio varia conforme a altitude em que se realiza a medida, é válido lembrar que em altitudes elevadas a pressão atmosférica diminui e em altitudes inferiores ela se eleva.

Foi através destes estudos que se passou a considerar a pressão normal (altura do mar) equivalente a 760 mmHg (1 atm). 


Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/barometro-torricelli.htm

26 de jan. de 2013

Alquimia

http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2009/08/1-c3f1549717.jpg 
A palavra alquimia deriva do termo árabe al-khimia, que significa química. Esta ciência primitiva nasceu na Idade Média, defendia a crença de que há quatro elementos básicos (fogo, ar, terra e água) e três essenciais (sal, enxofre e mercúrio). Os seguidores desse princípio ficaram conhecidos como alquimistas.
Uma das ideias defendidas pelos alquimistas era a de que todos os metais evoluem até se tornarem ouro. Seria possível acelerar este processo em laboratório a partir de procedimentos químicos, como o aquecimento, por exemplo, e assim converter metais comuns em preciosos. A substância mágica que transmutaria metais era chamada de “pedra filosofal”.
A evolução da ciência mostrou que os alquimistas estavam errados quanto à obtenção de ouro. Mas não podemos desprezar o trabalho desses ancestrais, pois através de experimentos descobriram diversas substâncias e ainda colaboraram com a invenção de aparelhos instrumentais de laboratório, como, por exemplo, o banho-maria, ainda usado para aquecer misturas lentamente.
A imagem a seguir representa os conceitos da pedra filosofal.
 
 

A alquimia defendia a transmutação: transformar metais comuns (como a prata) em preciosos (como o ouro).
Outro objetivo dos alquimistas era criar um elixir, uma poção ou um metal capaz de curar todas as doenças e ainda proporcionar a imortalidade.


21 de jan. de 2013

A Química do Mércurio

http://www.amambainoticias.com.br/media/images/4516/12708/tmp/wmX-462x298x3-4e6e4da7bb8516bd3d5a3fbc205b2115c20f9e73bb8e3.jpg 
Considera-se de grande importância a família 12 da tabela periódica, pois essa possui três membros: o zinco (Zn), o cádmio (Cd) e o mercúrio  (Hg), elementos esses conhecidos pela humanidade, em sua forma elementar, desde a antiguidade mais remota. Entretanto, o elemento químico mercúrio possui um comportamento que o diferencia, nitidamente, de seus companheiros Zn e Cd, o que se deve a algumas características incomuns de sua química.
Para começar, o mercúrio é popular por ser o único metal que é líquido à temperatura ambiente, e em bem verdade é um dos únicos elementos químicos de toda tabela periódica a estar nesse estado físico em temperatura ambiente. Esse fato pode ser explicado por sua energia de ionização  (energia mínima necessária para retirar-se um de seus elétrons na fase gasosa) muito elevada,  o que dificulta a participação de seus elétrons na formação das ligações metálicas. Além disso, o mercúrio possui valência variável (I  e II).
Os compostos de mercúrio são também muito relevantes para a química. O íon mercuroso (Hg2(II)), por exemplo, é formado pela redução de sais mercúricos de soluções aquosas. Os compostos monovalentes de mercúrio, Hg(I), também são importantes, sendo que o íon monovalente Hg+ não existe naturalmente, pois os compostos de Hg(I) se dimerizam. Dessa forma, o cloreto de mercúrio (I), Hg2Cl2, contém o íon [Hg---Hg]2+, no qual os dois íons Hg+ se ligam utilizando seus elétrons orbitais s. Dessa forma o composto apresenta comportamento diamagnético.
Uma importante técnica de investigação analítica, o método de Difração de Raios-X, mostra em vários compostos de mercúrio, como o Hg2Cl2, o Hg2SO4 e o Hg2(NO3).2H2O, que a distância Hg—Hg varia de 2,50 até 2,70 Å, dependendo sempre dos ânions associados. As menores distâncias, por sua vez, encontram-se com ânions com ligações de caráter covalente menos acentuado.
Verifica-se que os compostos de Hg(II) são mais covalentes, e seus complexos são mais estáveis que os correspondentes compostos de zinco (Zn) e de cádmio (Cd), por exemplo. Como o íon Hg(II) possui a camada d completa, ele difere de seus “vizinhos” e não se comporta como um típico metal de transição, aproximando-se em características dos metais alcalinos terrosos.
Outra característica sempre importante sobre a química do mercúrio  está relacionada com sua elevada toxicidade. O íon mercuroso, por exemplo, converte-se a CH3Hg+ (metilmercúrio) quando presente nos organismos vivos, podendo seriamente danificar seu metabolismo, originando fenômenos graves de intoxicação. Mas a principal característica deste elemento em meios biológicos é certamente a sua ação como agente precipitante de proteínas. O efeito metabólico do mercúrio é acumulativo, tendo ação a longo prazo.

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