Mostrando postagens com marcador obtenção. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador obtenção. Mostrar todas as postagens

13 de jun. de 2013

Abundância, Obtenção e Isotopia do Cromo

 
O elemento químico cromo apresenta símbolo Cr, número atômico 24 e massa atômica 51u, localiza-se na Tabela Periódica  como um metal de transição. Atualmente  sabemos que depósitos ainda não explorados, ou muito poco, de cromo são ainda abundantes, e concentram-se principalmente no Cazaquistão e na África do Sul.
Os níveis naturais de cromo em águas não-contaminadas podem variar de 1 µg a alguns µg/litro. Já a concentração de cromo nas rochas pode variar naturalmente de 5 mg/kg (rochas graníticas) a 1800 mg/kg (rochas ultramáficas/básicas). Os mais importantes depósitos desse elemento no planeta o contém em sua forma elementar ou em seu estado de oxidação trivalente (+3). Na grande maioria dos solos, o cromo apresenta-se sempre em baixas concentrações, mas valores relativamente altos, de alguns quilos, já foram encontrados em solos não-contaminados. “Quase todo o cromo hexavalente do ambiente se origina de atividades antrópicas. É derivado da oxidação industrial de depósitos de cromo e da combustão de combustíveis fósseis, madeira e papel”.
O cromo pode ser obtido a partir da cromatita, de fórmula molecular (FeCr2O4). Pode ser obtido para fins comerciais aquecendo-se a cromita em presença de elementos como o alumínio ou o silício, através de um processo conhecido como redução química. Atualmente, aproximadamente metade da produção mundial deste mineral, a cromita, é extraída da África do Sul com esta finalidade.  Também a cromita existe em considerável quantidade na ìndia e na Turquia.
“No ano 2000 foram produzidas aproximadamente 15 milhões de toneladas de cromita, da qual a maior parte destina-se ao uso em ligas metálicas (cerca de 70%) como, por exemplo, para a obtenção do ferrocromo, que é uma liga metálica de crômio e ferro, com um pouco de carbono. Outra parte (cerca de 15% aproximadamente) emprega-se diretamente como material refratário e o restante, na indústria química para a obtenção de diferentes compostos de crômio”.
O cromo existe na natureza sob a forma de três isótopos distintos, que são o cromo-52, o cromo-53 e o cromo-54. Dentre eles o mais abundante é o crômio-52, sendo que mais de 80% deste elemento apresenta-se com essa configuração isotópica. Até o momento foram caracterizados 19 radioisótopos de cromo, sendo dentre eles o de maior estabilidade o cromo-50, com tempo de meia-vida (taxa de tempo em que a metade da massa de um radioisótopo sobre decaimento, transmutando-se em outro(s) elemento(s)), superior a 1,8 x 1017 anos.
Uma importante característica desse elemento está relacionada ao mapeamento de meteoritos. “As variações nas relações de crômio-53/crômio-52 e Mn/Cr em alguns meteoritos indicam uma relação inicial de 53Mn/55Mn, sugerindo que as relações isotópicas Mn-Cr resultam do decaimento in situ de 53Mn em corpos planetários diferenciados. Portanto, o 53Cr fornece evidência adicional de processos nucleossintéticos anteriores à formação do sistema solar”.

11 de fev. de 2013

Obtenção do Etanol por Fermentação Alcoólica

 
Comumente se relaciona a molécula mais importante de uma função orgânica ao nome desta própria função. No caso da função álcool não é diferente, onde o etanol é muitas vezes chamado apenas por álcool.
Toda a história da humanidade está permeada pelo consumo de álcool. Registros arqueológicos revelam que os primeiros indícios sobre o consumo de álcool pelo ser humano datam de aproximadamente 6000 a.C., sendo, portanto, um costume extremamente antigo e que tem persistido por milhares de anos. A noção de álcool como uma substância divina, por exemplo, pode ser encontrada em inúmeros exemplos na mitologia, sendo talvez um dos fatores responsáveis pela manutenção de hábito de beber ao longo do tempo.
A partir da Revolução Industrial, registrou-se um grande aumento na oferta deste tipo de bebida, contribuindo para um maior consumo e, consequentemente, gerando um aumento no número de pessoas que passaram a apresentar algum tipo de problema devido ao uso excessivo de álcool.
O álcool contido nas bebidas, o etanol, é produzido através de fermentação ou destilação de vegetais como a cana-de-açúcar, frutas e grãos. O etanol é um líquido incolor. As cores das bebidas alcoólicas são obtidas de outros componentes como o malte ou através da adição de diluentes, corantes e outros produtos.
Apesar dos vários tipos de bebidas alcoólicas se diferenciarem entre si por diversas propriedades, elas possuem uma origem básica comum. Você sabia, por exemplo, qual das bebidas alcoólicas tem mais baixa porcentagem de álcool? A cerveja, de 3% a 5% de álcool. O vinho é em principio muito semelhante à cerveja, mas com maior percentagem de álcool. Ele tem de 10% a 15%.
Um segundo grupo de bebidas alcoólicas é constituído pela cachaça (45% de álcool), o conhaque (40% a 60%), o rum (50%) e uísque (40% a 75%). Todas estas bebidas são obtidas a partir de um processo bioquímico denominado Fermentação Alcoólica. O que difere esses dois grupos é que no segundo, após a fermentação, o produto resultante é submetido à destilação, para aumentar a percentagem de álcool. Talvez a esta altura você esteja se perguntando: o que é esta reação de fermentação alcoólica? Quais as substâncias usadas nesta reação? Quais resultam?
A fermentação alcoólica se dá, basicamente, em dois processos:
1° Hidrólise da sacarose: uma molécula de sacarose, por ação de catalisadores, sofre hidrólise, liberando uma molécula de água e produzindo glicose e frutose, conforme a equação abaixo:
2° Fermentação alcoólica: a levedura e outros microorganismos fermentam a glicose em etanol e CO2, conforme a equação abaixo:


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...