Polímeros
(do grego: “poli”, muitas; “meros”, partes) são macromoléculas formadas
pela repetição de uma unidade molecular pequena denominada monômero. A
reação que produz um polímero é denominada reação de polimerização,
em que a molécula inicial (monômero) se une, sucessivamente a outras,
dando origem ao dímero, trímero, tetrâmero e, finalmente, polímero.
Os polímeros sintéticos, ou seja, produzidos de
forma artificial, começaram a ser desenvolvidos no fim do século XIX e
podem ser classificados basicamente em polímeros de adição e polímeros
de condensação. Os de adição são mais simples, em que a macromolécula é a
“soma” de monômeros, todos iguais entre si; já os de condensação são
obtidos geralmente através da reação de dois monômeros, em que há a
eliminação de uma substância mais simples como, por exemplo, a água
(H2O).
No nosso cotidiano, é constante a presença de polímeros sintéticos. Veja alguns exemplos:
Plásticos
A ideia de polímeros sintéticos está intimamente relacionada à ideia de plásticos.
No nosso dia a dia eles são encontrados em forma rígida, nas garrafas,
jarros, brinquedos, peças de automóveis e eletrodomésticos; em forma
flexível, nas folhas de embalagens, cortinas, recipientes variados; em
forma de fios, nas cordas, fitas, e capas de fios; e na forma de espuma
expandida, como o isopor, material amplamente utilizado como isolante térmico e como anti-impacto em embalagens.
Tecidos
O início da era dos tecidos sintéticos foi marcado pela descoberta do
nylon pelo químico estadunidense Wallace Hume Carothers. As meias
femininas, que antes eram feitas de seda natural, foram substituídas por meias de nylon, que são mais resistentes e de mais baixo custo.
Na Segunda Guerra Mundial,
o nylon foi empregado nos campos de batalha, sob a forma de paraquedas,
tendas, macas e outros. No período pós-guerra, a substância voltou a
ser aplicada à produção de meias, confecções, linhas de pesca, cerdas de
escovas, suturas cirúrgicas, etc.
Elastômeros
O grupo dos elastômeros inclui as borrachas naturais e sintéticas. A borracha natural é um polímero do isopreno (2-metil-buta-1,3dieno) e é encontrada na seiva de diversos vegetais. O látex da seringueira,
por exemplo, é uma emulsão contendo por volta de 35% de poli-isopreno. A
borracha natural é um material muito mole que se altera com o tempo.
Isso ocorre porque o oxigênio do ar vai, aos poucos, quebrando as
ligações duplas da cadeia carbônica numa reação de oxidação.
A borracha sintética é feita através da polimerização do isopreno e
outros monômeros, sua principal aplicação é a fabricação de pneus.
Silicones
O silicone é um polímero de estrutura linear, cuja cadeia é formada
por átomos de silício e oxigênio alternados e radicais orgânicos ligados
ao silício.
Dependendo dos grupos orgânicos presentes e do menor ou maior tamanho
das moléculas, o silicone pode variar de líquido extremamente fluido,
para graxa viscosa e, por fim, para um sólido semelhante à borracha. Por
isso, é largamente utilizado em fluidos dielétricos e hidráulicos,
antiespumantes, desmoldantes usados em indústrias têxtil, de cosméticos e
farmacêutica; graxas, utilizadas como lubrificante; resinas, que
conferem resistência ao tempo e à corrosão; plásticos, para equipamentos
e implantes cirúrgicos, entre outros.
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